sábado, 24 de abril de 2010

Perdemos para atrapalhar os outros!

Quando a empolgação venceu a técnica

Para o técnico bicolor Charles Guerreiro, mesmo com os três gols de ontem o time voltou a apresentar problemas de finalizações contra o Cametá. De fato, no primeiro tempo o Paysandu teve chances de matar a partida e as desperdiçou, o que não aconteceu na etapa final. 'O começo foi muito bom e parecia que conseguiríamos o nosso propósito. Fomos prejudicados no primeiro gol deles porque foi falta no Alexandre, mas conseguimos o terceiro gol, então isso não pode servir de desculpa. Infelizmente algumas peças importantes como o Thiago Potiguar e o Moisés não funcionaram como sempre', analisou Guerreiro. 'Poderíamos ter definido a partida e não fizemos. Chamamos o Cametá para cima e ele mereceu a vitória'.


O centroavante Bruno Rangel, que ontem, pela primeira vez, não marcou em jogo válido pelo segundo turno, lamentou a falta de oportunidades. Na partida, o ataque bicolor ficou devendo, não pela falta de gols e sim pela atuação ruim. 'A bola não chegou lá na frente e não tivemos muitas oportunidades. Mas estávamos em vantagem e bobeamos, deixamos o Cametá crescer. Ninguém quer perder e uma derrota deixa a todos aqui chateados, ainda mais como foi. Mas ninguém pode ficar abalado. Ainda dependemos apenas da gente e vamos jogar em casa para decidir a vaga'.

Alexandre Carioca foi um dos que não estiveram bem em campo, mas o volante tem a desculpa de ter atuado improvisado na zaga. Sem opções dentro do elenco, Guerreiro teve que optar por Alexandre. Por falta de cacoete na posição, ele muitas vezes bateu cabeça com Victor Hugo, o único zagueiro de fato entre os bicolores em campo. Nos últimos minutos, quando o placar já era adverso, o volante foi para cima e até conseguiu ajudar o meio de campo, mas já era tarde.

'Infelizmente veio essa derrota. Não sei como tomamos esses quatro gols. Eles colocaram mais um atacante no segundo tempo e isso dificultou demais; sem falar do campo muito ruim. Mas, o principal problema foi o branco que deu em nosso time. Em muitos momentos do jogo ficamos apáticos e isso não pode se repetir em casa. Teremos que vencer o São Raimundo em casa', disse Carioca.

Alexandre Fávaro: "Eles tiveram muito mais vontade que a gente"

Autor de dois gols ontem, chegando a sete e igualando-se a Bruno Rangel na vice-artilharia do Paysandu na competição estadual, o volante Sandro não apontou para ninguém, mas afirmou que ontem muita gente em campo estava totalmente alheia ao jogo. Segundo ele, se isso voltar a acontecer, a equipe corre o risco da ainda inimaginável desclassificação no segundo turno.

"Alguns jogadores estavam totalmente fora da partida. Mas não podemos tirar os méritos do adversário, que soube se superar e fez mais gols. O Balão entrou muito bem e mudou a partida. Fomos envolvidos. Do meio para frente perdíamos a bola com muita facilidade. Tinha gente que parecia que estava em outro planeta. Mas não podemos culpar A, B ou C, temos que trabalhar, porque a classificação depende do nosso jogo em casa", afirmou o capitão bicolor.

Seus companheiros de equipe isentaram-se de maiores críticas, lamentando apenas o apagão que deu no Bicolor. "Com a vantagem que tínhamos não poderíamos ceder o resultado. Houve erros nossos e da arbitragem, mas agora não adianta reclamar e sim trabalhar para vencer em casa", disse o também volante Tácio. "Começamos com um ritmo muito bom, depois caímos de produção e não conseguimos mais jogar dessa forma. Ao contrário da gente, o adversário subiu de produção e soube aproveitar a empolgação da torcida para virar o jogo", completou William

O goleiro Alexandre Fávaro afirmou que nem se recordava a última vez em que teve que ir tantas vezes ao fundo da rede buscar a bola. "Nem me lembro mais quando foi que levei quatro gols. Não nos encontramos no segundo tempo e isso levou à nossa derrota. Eles tiveram muito mais vontade que a gente, essa é a verdade".

(Fonte Amazonia Jornal)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Boa Iniciativa, Excelente criatividade

Mascote do Paysandu revitalizado por Emerson Coe, Direitos Reservados para a Funtelpa

PROJETO MASCOTES DO CAMPEONATO PARAENSE

Esse projeto foi para a agência DC3 mascotes para cada time da primeira divisão do campeonato paraense. Procurei dar uma cara moderna pra eles algo próximo dos desenhos animados.


http://emersoncoe.blogspot.com/2010/04/projeto-mascotes-do-campeonato-paraense.html

domingo, 18 de abril de 2010

Seis viram o massacre do Lobo?

Móises Comemorando seu Segundo gol da goleada histórica do Papão da Curuzu

Com imensa facilidade o Paysandu goleou ao Águia por 6 a 1, ontem pela manhã, na Curuzu. Apesar da qualidade do adversário, o Papão só foi incomodado em momentos isolados da partida e teve o domínio de quase todos os 90 minutos. Com o resultado, o time bicolor chegou aos dez pontos no segundo turno do Campeonato Paraense, mesma pontuação do Remo, mas tomou do maior rival a segunda colocação por conta dos critérios de desempate. O líder ainda é o time de Marabá, com 12 pontos. Na próxima rodada, o Papão enfrentará o Cametá, fora de casa. O Azulão encara o Independente, em Tucuruí.


Bruno Rangel Comemorando seu primeiro gol que abriria caminho para a goleada bicolor

O horário da partida de ontem foi decisivo no tipo de tática a ser usada pelos bicolores. Os comandados de Charles Guerreiro começaram o jogo no ataque, mesmo tendo o sido o visitante a assustar no primeiro minuto. Com o calor das 10 horas, mesmo com o apito inicial dado sob um céu nublado, o Papão foi com tudo para cima para tentar matar a partida o quanto antes. E conseguiu. Na primeira etapa, o Paysandu fez logo três gols - dois de Bruno Rangel e um de Moisés - e decidiu a partida. O resultado parcial, em si, foi surpreendente em face da qualidade do Águia. Até então, o time de Marabá havia vencido os quatro jogos que tinha disputado.

Thiago Potyguar comemorando com Didi sua impecável apresentação com um dos gols da vitória bicolor

Na etapa final, o Paysandu administrou o jogo. Mesmo assim, conseguiu fazer mais três gols, com Thiago Potiguar, Didi e Moisés, novamente - agora ele é o artilheiro isolado do Parazão, com 11 gols. Dos jogadores que estavam pendurados na dupla de zaga, Paulão e Leandro Camilo receberam o terceiro cartão amarelo. Os substitutos serão Victor Hugo e Rogério Corrêa, que estão com dois cartões. Para o confronto com o Cametá, técnico Charles Guerreiro terá à disposição os laterais Álvaro e Cláudio Allax e os volantes Tácio e Sandro.

Fonte: O Liberal


PAYSANDU 6 X 1 Águia de Marabá

sábado, 17 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

Quem é lembrado quem ganha Titulos ou Jogos?

Zé levantando mais um caneco para o Paysandu

"Atualmente o Paysandu é o time Campeão do Primeiro Turno do Campeonato Paraense, é o que detém 50% do titulo como um todo é a única equipe garantida em todas as competições em que lhe é de direito do próximo ano, O CAMPEONATO PARAENSE 2011, COPA BRASIL 2011 e Campeonato Brasileiro Série C 2011. Isso mostra que nos torcedores estamos atualizados, estamos ligados, estamos focados no clube em tudo que acontece, essa mesma atenção os jogadores tem que ter pelo menos por questão de respeito a esses torcedores que acompanham aos jogos, que pagam ingresso para prestigiar o trabalho dos mesmos é inadmissível ver esse time jogar de forma tão displicente um clássico é inadmissível, principalmente com uma equipe tão inferior tecnicamente é preciso que eles se atualizem rapidamente que o 2º turno começou há tempos que quem tava atrás agora está perto, que acordem e não entrem no oba-oba do já ganhou e um recado aos jogadores que estão em ótima fase não se achem que já são super craques (ouviu Móises), e os que se acham craques não pensem que já são, joguem apenas o que suas pernas podem lhe oferecer, joguem o simples (ouviu Cláudio Allax) e aos veteranos muita calma, não tenham atitudes de jogadores Juvenil (ouviu Sandro).

Não quero acreditar que esse resultado pifío tenha a ver com um futuro acerto para ter mais dois clássicos no final do campeonato por causa de “RENDA” por que se isso fosse realmente verdade seria como assinar um atestado de “time pequeno” que não sabe viver sem “rendas de clássico” que não sabem seguir em frente com suas finanças se não for dessa forma, todo mundo sabe de Belém ao Vaticano que hoje no estado não tem time que possa por frente ao Paysandu em 2010, tenho certeza que na próxima atualização do campeonato tudo voltara ao seu curso normal dos acontecimentos e vamos daqui por diante seguir focados rumo à consolidação do titulo do Campeonato Paraense de 2010.
"

sábado, 10 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

Bicolores Twitteiros! Apaixonados até na Net pelo Papão.


Torcedor Bicolor que tem Twitter acompanhem noticias do Papão pelos Twitter abaixo.

Twitter do Sou Papão:
http://twitter.com/soupapao

Twitter da Nação Bicolor:
http://twitter.com/nacaobicolor

Twitter Siga Papão:
http://twitter.com/sigaPaysandu

Twitter do Bicolor Paraense:
http://twitter.com/BicolorParaense

Twitter do Fiel Bicolor:
http://twitter.com/fielbicolor

Twitter de Jogador

Twitter do Móises:
http://twitter.com/moisesferreir11

Twitter do Zé Augusto:
http://twitter.com/Zeaugustopapao

Twitter Fa Clube Alexandre Fávaro:
http://twitter.com/fcgoleirofavaro

BREVE O "TWITTER" DO LOBO FURIOSO BICOLOR.

No Passo da Tartaruga veio a Vitória

Os Heróis da noite comemoram a vitória sobre a tartaruga

Quem imaginou que o jogo contra o Ananindeua fosse fácil enganou-se completamente foi uma das jornadas mais complicadas do Paysandu nesse returno do campeonato, afinal o time do município de Ananindeua precisava pontuar para fugir do rebaixamento do campeonato já que possui a penúltima colocação do campeonato até então e no jogo de hoje mesmo jogando na Curuzu era seu o mando de campo da partida futebolística.

O Paysandu por sua vez tentava manter sua invencibilidade nesse segundo turno do Parazão a todo custo mesmo sem poder contar com seu talismã Móises e com o meio campista Sandro Goiano (poupado para o clássico de Domingo). O Paysandu jogou um futebol bem abaixo do permitido no primeiro tempo trocas de passes desencontrados meio campo sem criatividade é, diga-se de passagem, foi a pior partida de Álvaro vestindo a camisa bicolor, e era nesses momentos de passes errados que o Ananindeua criava suas reais chances de gol hora com Marituba ou nas investidas pelas pontas de Fabinho Pará.

Na Segunda etapa depois daquele bate papo milagroso de vestiário o Paysandu voltou mais acordado em campo pressionado pelo relógio e pela impaciência do torcedor bicolor, era visível uma melhora acentuada do time em geral era grande a luta do habilidoso Thiago Potiguar pela lateral aos poucos a bola vinha chegando cada vez mais redonda na área do Ananindeua e na base do abafa aos 31 minutos da etapa complementar após o cruzamento perfeito de Fabrício a redonda encontrou o atacante Bruno Rangel bem posicionado esse escorou a bola e ela foi morrer no fundo da rede do goleiro do Ananindeua, PAPÃO um a zero alegria, alegria torcida bicolor.

Bruno Rangel premiado pela insistência vez o primeiro gol bicolor na Curuzú

Quem pensou que a onzena bicolor comandada por Charles Guerreiro iria diminuir o ritmo enganou-se o Paysandu se empolgou e cada vez mais se aventurava ao ataque atrás do tento que lhe daria tranqüilidade no placar e seis minutos depois aos 37 minutos do 2º tempo Cláudio Allax cruza e o terçado voador cabeceia a bola com perfeição aquela que é cabeceada pro chão, aquela indefensável aquela que quase sempre morrer nas redes adversária e o segundo bicolor no Leônidas Castro e o Gol de ZÉ DA FIEL.


Como sempre Zé determinante...Zé Decisivo, com um gol marcado entrou e mudou a cara do jogo

Não deu nem pra comemorar, aos 39 minutos após uma desatenção da zaga Canu manda um chuto forte a meia altura rente a trave e vence o bom goleiro Alexandre Favaro é o gol de honra do Ananindeua, após a saída de bola o time bicolor passou a cadenciar o jogo para assegurar mais três pontos e assim foi até o final, mais uma vitória bicolor que lhe da a vice liderança da competição atrás apenas do Águia de Marabá. Próximo confronto do Paysandu será no clássico de Domingo.

Ananindeua 1 x 2 PAYSANDU

Wallpaper do Arqueiro Bicolor Alexandre Favaro


Baixe o bonito Papel de Parede do Goleirão do Papão desenvolvido pelo Renzo Costa.

domingo, 4 de abril de 2010

Alexandre O GRANDE Goleiro

O Dono da CAMISA 1 do Campeonato Paraense 2010

Na conquista do primeiro turno do Campeonato Paraense e nos dois primeiros jogos do returno, o Paysandu teve alguns destaques individuais. O principal deles foi o meia Sandro, "dono do time", mas também há o meia Thiago Potiguar, os zagueiros Leandro Camilo e Paulão e, obviamente, o atacante Moisés, artilheiro da competição ao lado do azulino Marciano e principal revelação de 2010 do futebol paraense. Mas, um jogador em especial tem primado pela regularidade, simplicidade e confiabilidade: o goleiro Alexandre Fávaro.

Aos 32 anos, o jogador é aquele que tem a confiança irrestrita da torcida bicolor. Foi principalmente com suas defesas decisivas nos jogos contra o Independente e nos dois com o Remo que o Papão conseguiu chegar à vaga na decisão e garantir presença na Copa do Brasil do ano que vem.

Os verdadeiros "milagres" que vem operando nas últimas partidas - inclusive nos dois confrontos com o Palmeiras-SP pela Copa do Brasil - já fazem com que a Fiel comece a fazer troça com os adversários. Para os bicolores, o Paredão de verdade do futebol paraense está na Curuzu, alusão ao apelido dado pelos torcedores do Remo ao goleiro Adriano.

Comparações à parte - já que o goleiro do Remo também vem bem e é um dos responsáveis pelos resultados do time não serem piores ainda -, a torcida bicolor por Fávaro tem algumas explicações. A primeira, é claro, é a qualidade técnica que tem. Se não estivesse pegando tudo, não seria exaltado. Mas, diferentemente do maior rival, que tem uma camisa um desde 2006, com total identificação, os bicolores não viviam essa sensação desde Ronaldo, goleiro que passou doze anos no clube, entre idas e vindas da titularidade.

Fávaro voltou esse ano ao Paysandu depois de cinco anos afastado. Ele esteve no Lêonidas Castro entre 2003 e 2005, época em que o time paraense disputava a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Ou seja, já era alguém identificado com a torcida.

Mesmo machucado é um guerreiro e mantem o nível no gol bicolor

O goleiro é, ao lado do volante Tácio, quem mais defendeu o Papão esse ano. Das 16 partidas do Paysandu pelo Campeonato Paraense (12) e Copa do Brasil (4), ele só não foi escalado uma vez. Na última rodada do Parazão ele cumpriu suspensão automática, dando lugar a Ney. O reserva foi muito bem na partida, mas ninguém imagina a menor possibilidade de Fávaro perder a camisa um.

"Trabalho para ajudar o Paysandu. O bom momento é reflexo do bom momento do time. Tomara que continue assim e consigamos chegar aos nossos objetivos. Primeiramente o Campeonato Paraense e, depois, a Série C", diz Fávaro.

Preparador e técnico não poupam elogios ao camisa 1

Ao lado dele e de Ney está a figura sempre presente do preparador de goleiro Édson Cimento. Bola de Prata da Revista Placar em 1977, quando jogador, Cimento foi preparador de goleiros do Leão Azul por anos até transferir-se para o Paysandu, ano passado. Ele faz o discurso padrão, exaltando quem está com ele. "Tanto o Alexandre quanto o Ney estão em excelente forma. O Paysandu está bem servido na posição e quem vir a ser escalado vai sempre fazer um bom trabalho".

O técnico Charles Guerreiro é um pouco mais entusiasmado no elogio. "O Alexandre vem passando por uma excelente fase e tem sido decisivo em muitas partidas. Nós estamos bem servidos na posição e todo grande time começa com um grande goleiro".

Fávaro tem como principal qualidade a boa colocação, o que faz dele um goleiro com poucas defesas espetaculares, daquelas plasticamente bonitas. Mas, a boa colocação é aliada a bons reflexos e boa saída do gol. Não foram poucas as defesas à queima-roupa ou então em lances em que o atacante invadiu a área sozinho. Esse tipo de lance, citado por último, em particular, valeu o primeiro turno quando ele defendeu chutes dos azulinos Vélber e Marciano em situações em que a torcida já dava como certos os gols.

"Procuro me colocar bem e estar preparado em todos os lances. Futebol não tem segredo e, no nosso caso, o dos goleiros, a gente tem é que treinar muito. Numa partida a bola pode demorar para chegar e até chegar poucas vezes, mas temos que estar preparados sempre", explica o goleiro.

(Fonte Jornal Amazonia)

O Renascimento de Bruno Rangel no Papão

Bruno batalhou muito e se apegou com Deus para ganhar espaço no Bicola

No dia em que se comemora o renascimento de Cristo, a reportagem do Bola foi atrás do atacante Bruno Rangel, 28 anos. O carioca que chegou ao Paysandu no dia 4 de dezembro passado, ainda na época de Nasareno Silva, e jogava no Águia de Marabá. O bom futebol que o atleta apresentava encheu de expectativa a Fiel Bicolor, mas, Rangel reconhece, sentiu a mudança de ares e demorou a se encontrar. Hoje, devidamente “ressuscitado”, o profissional comemora a boa fase na carreira e fala que se apegou na religião nos momentos mais difíceis, quando as temidas listas de corte rondavam a Curuzu.

Jornal - Como tu lidas com essa instabilidade na carreira de jogador?

Rangel - É muito de momento, muitas vezes você começa mal, ainda não está identificado com o clube, com a torcida e isso atrapalha. Quando eu cheguei ao Paysandu o público esperava muito de mim, pelo meu histórico no futebol do Pará, mas eu cheguei e não estava bem fisicamente, tive pouco tempo para treinar e ajudar o clube.

Jornal - Então como foi esse início no Paysandu?

Rangel - Eu cheguei no dia 4 de dezembro (2009) e treinei até o dia 14, aí teve aquele Re-Pa que a gente perdeu. Depois teve outra parada de fim de ano e isso prejudicou. Eu sabia que tinha que sair do time, porque o Luciano Dias fez gol (contra o Ananindeua), o Zé (Augusto) estava em um momento bom, mas aí nem fui para o banco, fiquei alguns jogos fora e só voltei contra o São Raimundo. Nem era relacionado, foi nesse tempo que trabalhei forte.

Jornal - E a pressão da Fiel?

Rangel - É complicada, mas a gente está um pouco acostumado. O torcedor é apaixonado pelo clube, a gente procura entender o lado dele. Eles têm o direito de aplaudir, de criticar.

Jornal - Falando em torcedores, eu conversei com alguns antes de te entrevistar e um deles pediu que eu te perguntasse o motivo de falhares em tantos chutes?

Rangel - Só erra quem está lá dentro. Se a gente erra é tentando acertar. Eu já fui torcedor e estive no lugar deles, mas agora eu vejo como é diferente falar de fazer.

Jornal - A disputa com o Didi pela titularidade no ataque é saudável?

Rangel - A disputa é saudável. O Didi é um cara que tem história no futebol. Ele e o Zé Augusto sempre conversaram comigo, o Zé principalmente me deu muita força naquela época dos cortes.

Jornal - Tu chegaste a sentir medo antes de voltar a ter chance no time, em figurar em uma daquelas listas de dispensas?

Rangel - A gente sempre acha que pode ser cortado, foi um momento muito difícil, eu tenho família...

Jornal - Qual a tua religião?

Rangel - Sou evangélico. A religião ajuda não só na carreira. Tem que botar Deus na frente de tudo, pois a gente passa por dificuldades. Para você ter uma ideia, eu nem imaginava fazer um gol contra o Palmeiras, isso o mundo todo viu. Teve um amigo meu de Portugal, que entrou em contato para me parabenizar, pois tinha assistido o jogo.

(Fonte Bola- Diário do Pará)

sábado, 3 de abril de 2010

O Verdadeiro Time de Futebol Orgulho do Pará!


Papão de Títulos e feitos Históricos

Maior Campeão Paraense rumo ao centenário embalado pela grande torcida

O Paysandu Sport Club, que dentro de quatro anos comemora seu primeiro centenário, já travou verdadeiras guerras dentro de campo. Não é exagero dizer que o time teve seu nome escolhido, literalmente, por causa de um feito heróico dentro de conflito bélico. Homenagem, em 1914, fez alusão a transposição, pela Marinha de Guerra do Brasil, do Passo do Paysandu na Guerra do Paraguai, e, Talvez por causa dessa origem combativa, a torcida identifique nos atletas o perfil dos guerreiros, verdadeiros defensores da bandeira alvi-azul, a do Papão da Curuzu.

O Norte Club brigou com a liga Paraense de Football e resolveu criar um novo Clube, capaz de vencer todos os seus adversários naquele 1914. Já pressentindo o perigo de um rival a altura, o Clube do Remo não gostou nada da idéia e tentou fazer com que um dos lideres do Norte Club, Hugo Manoel de Abreu Leão, esquecesse o assunto. Nada adiantou! No dia 02 de fevereiro daquele ano, nascia o maior de todos os campeões paraenses (até o momento com 43 títulos), presidido por Deodoro de Mendonça e que nas décadas seguintes teria no elenco estrelas como o goleiro Castillho (Titular da Seleção brasileira na copa de 1954) e Quarentinha, eleito pela crônica esportiva o Maior atleta do futebol Paraense no século XX. O Paysandu já teve vários grandes times. Nos anos 40 formou o conhecido “Esquadrão de Aço”, que arrebatou o titulo local cinco vezes e aplicou o até hoje inigualável 7 X 0 NO Clube do Remo. Na Década de 60, ganhou o Campeonato sete vezes, comandado por Quarentinha, ainda o líder do elenco que bateu o Peñarol, campeão do mundo de 1965, por 3 x 0, em amistoso na Curuzu.

O Adversário tinha nada menos que a base da seleção uruguaia da época e contava com Ladislao Mazurkiewicz (goleiro que levou o drible da vaca” de Pelé, na Copa de 70), Pedro Rocha (ídolo do São Paulo anos depois) e Cubilas (atacante que marcou o gol que quase matou do coração a torcida brasileira, em 70), dentre outros nomes. Por outro lado, no começo do século XXI, chegou a incrível média de um titulo a cada quatro meses: tricampeão paraense de 2000, 2001 e 2002, bicampeão da série B em 2001 e campeão da Copa dos Campeões, em 2002.

Um momento emocionante para os bicolores foi a quebra do tabu dos 33 jogos. Quando se fala de Paysandu, qualquer que seja a demonstração de paixão nunca é exagerada, segundo os torcedores.

Comemorando o Titulo da Copa dos Campeões

Anos Dourados em Azul e Branco

Além de 1914, quando foi fundado, outros dois anos são mais que especiais para os alvi-azuis:2002 e 2003. Ao Lado dos já conhecidos títulos de Campeão do Norte e da Copa dos Campeões, o papão ainda disputou, em 2003, a inédita Taça Libertadora da América. E o melhor de tudo: fez oitos jogos, ganhou 5, empatou 2 e perdeu apenas 1, para o poderoso Boca Juniors, que por sinal ganharia a libertadores e o Mundial naquele ano de 2003. Ou seja, o Paysandu perdeu em casa, é verdade, no jogo de volta, por 4 x 2, mas perdeu para o campeão do mundo.

O Jogo de ida, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires, já faz parte da história do futebol mundial. Não apenas pela vitória do Papão sobre os donos da casa (1 x 0, gol de Iarley), e ainda por cima com dois jogadores a menos (Robson e Vanderson foram expulsos) mas pelo fato de, até então, apenas o inigualável Santos de Pelé ter vencido o time argentino em seus domínios, em jogos validos pela Taça Libertadores.

A participação na Libertadores, em 2003, deu ao Papão, por sinal, um outro motivo de orgulho: até hoje é o único time da Região Norte a aparecer no ranking da IFFHS, que indica os melhores clubes do mundo para a FIFA. Na ocasião, o bicolor apareceu como o 39 º melhor do planeta, além de ser destaque na imprensa nacional como “o time que mais evoluía no mundo”.

Heróis cultuados pelos bicolores

Paulo Benedito Santos Braga, o Quarentinha, estreou no Paysandu em 1955. Dezoito anos depois, quando parou de jogar, já havia conquistado 12 dos Campeonatos paraenses, dentre outros títulos. É o maior ídolo de toda a história bicolor e maior craque do futebol no Pará no século XX, segundo votação da crônica esportiva.

Time Campeão de 1985

Junto com ele aparecem, na galeria dos ídolos alvi-azuis, Bené, o maior artilheiro da história do Papão, com 249 gols; Carlos Alberto Urubu, o artilheiro que sempre marcava gols no final de jogo, para desespero especialmente do Clube do Remo; o volante Beto e seu estilo raçudo e técnico e o veloz zagueiro Abel, famoso por sempre se antecipar aos atacantes.


Não podem ser esquecidos o centroavante Cabinho, maior artilheiro do Brasil em 1987, com 24 gols; o meia atacante Luizinho das Arábias, craque que brilhou nos anos 80; Charles Guerreiro, o “Príncipe” que, acima de tudo tratava o adversário com lealdade; Robson, o “Robgol”, craque e artilheiro do time na Libertadores, com sete gols; Vandick, o “Terror das decisões”, e um das principais personagens na conquista da Copa Norte e Copa dos Campeões, dentre muitos outros heróis bicolores.


OBRIGADO DIÁRIO DO PARA! PELA JUSTA HOMENAGEM AO CLUBE MAIS VITÓRIOSO DA HISTÓRIA DO ESTADO DO PARÁ.

(Fonte Diário do Pará)